Quinta-feira, 26 de Abril de 2007

Acidente

Há dias em que tenho mesmo vontade de ter um acidente. Ou porque um anormal se mete à minha frente, ou porque simplesmente me apetece. Gostava de sentir a sensação de sentir o carro a ficar todo amolgado, sentir a chapa a entrar pelo corpo dentro, e ficar preso para obrigar o "abre-latas" a escachar o meu carrinho todo antes do inem poder tratar de mim. Mas queria ter um acidente sem me aleijar. Pronto, vá lá, umas costelas partidas só para poder andar uns tempos de cadeira de rodas, desde que vi o super-homem em cadeira de rodas que sonho com isto. Só não queria era morrer, porque deve doer um bocado. Mas também tanto faz. Já ouvi muitas pessoas a dizer "ah eu não queria morrer queimado" ou então "ah eu não queria morrer afogado". Mas que diferença faz se o resultado final é o mesmo, ou seja, morremos! Depois chegamos a S. Pedro todos carbonizados é isso? Nãp percebo...

 

Para ter o meu acidente, acho que vou dar uma volta pela Rússia, vou até ao cruzamento do próximo vídeo para ver se tenho sorte...

 

 

 

Um acidente bom de se ter, é como o que tem no vídeo a seguir, bater assim não custa nada...

 

 

 

Bons acidentes!

sinto-me: acidentado
música: sleep in my car
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Terça-feira, 3 de Abril de 2007

Ó sorte!

 

Não tenho sorte nenhuma! O azar persegue-me. O ano passado levei o meu RH à inspecção, convencido que estava tudo bem com ele. Fiquei espantado quando o funcionário do centro de ispecção me diz que reprovou e com seis anomalias! Seis?!? Não queria acreditar, mas, depois de recuperar do trauma, marquei uma consulta no mecânico para o RH. Dois dias e 150€ depois, veio como novo. Lá passou na inspecção. No dia seguinte à inspecção, fui até ao monte apanhar cavacos, e, uma desgraça abateu-se sobre o meu RH! A foto diz o resto. Sim, um enorme pinheiro caiu em cima do meu carro. Foi a sua morte numa altura em que estava a pensar vendê-lo. O Pior de tudo, foi o facto de me encontrar dentro do carro, mas infelizmente só pati um braço. Uma semana depois, a empresa em que trabalhava foi à falência. Um dos patrões fez um desfalque na empresa e fugiu para o Brasil, sorte a dele. Fiquei sem emprego e com um braço partido. Mas como eu tenho sempre pensamento positivo, decidi ir à luta e procurar novo emprego.

 

 

Arranjei emprego como pescador de trutas no rio cávado. Como pescador pensava eu! Na verdade, a empresa era fictícia, e, na verdade, era uma empresa que se dedicava a piratiar barcos de pesca que navegavam rio acima, rio abaixo. Embora de obrigado, lá ia tendo sucesso e até levava jeito para o roubo. Mas o tempo das vacas gordas não durou muito. A crise atingiu também a pesca fluvial e o negócio da pirataria também foi à falência. Azar o meu, estava novamente no desemprego.

 

 

Tentei, mais uma vez, arranjar emprego. Não consegui nada. Decidi então, establecer por conta própria. Só não sabia o que fazer. Foi então que decidi montar uma escola de ladrões, assassinos e bandidos em geral (afinal, com a experiência adequirida na pirataria não devia ser difícil). Uma espécie de Universidade Independente dos pobres. Para primeiro aluno, usei como cobaia o meu gato. Bem, num mês, o bichano era o terror da zona. Mas como começaram a desaparecer muitos cães na minha área de residência, os vizinhos fizeram queixa à polícia. Fecharam a escola e meteram-me um processo em tribunal. Mais uma vez sem emprego.

 

 

O que mais me poderia correr mal? Talvez no campo amoroso? Não aí nada podia correr mal. Puro engano. A gaja com quem eu andava, tinha acabado de fazer uns emplantes mamários. Eu, como sou estúpido, prometi-lhe que pagava a operação. Mas como estava sempre a ficar sem emprego, e isso é o mesmo que dizer que estava sem dinheiro, a gaja trocou-me por um jogador de futebol do Pico de Regalados. O gajo era um perfeito anormal, mas era a estrela da equipa e ganhava muito bem. Azar o meu. Desta vez tava sem emprego e sem gaja. Não, mais nada podia correr mal. Até receber um carta do senhoria a dizer que se não pagasse os dois meses de enda em atraso que me ounha na rua. Tentei explicar que não tinha emprego e que também não tinha para onde ir. Azar o meu. Pôs-me na rua em dois tempos. 

 

 

Desde então vou vivendo nos bancos dos jardins, entradas de prédios e bancos. A minha única companhia é o computador onde vou vendo aqueles sites giros onde aparece miúdas semi-descascadas. Por isso quero aproveitar aqui para faer um apelo. Alguma alma caridosa que me dê emprego, que me arranje uma gaja e já agora, uns óculos novos que eu co estes já não vejo nada.

 

 

Jeremy spoken

 

música: O bacalhau quer alho - Saúl
sinto-me: com frio
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